
Somente na capital Paulista, no primeiro trimestre do ano passado foram registrados 1.329 crimes do tipo. Neste ano, no mesmo período ocorreram 1.613 roubos de carga, um aumento de 21,3%. Segundo dados divulgados pela Confederação Nacional de Transportes (CNT) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 61% de toda a carga transportada no Brasil utiliza o sistema modal rodoviário, cenário que mostra a importância de ações contra roubos de cargas nas estradas brasileiras.
Segundo Flademi Lausino de Almeida, sócio diretor da AT&M Tecnologia, empresa líder no mercado de averbação eletrônica, para combater o roubo de cargas, as transportadoras estão investindo cada vez mais tecnologia, assim como monitoramento 24 horas por dia da carga, rastreamento dos produtos que possibilita a visualização exata dos caminhões e confirmação ou não sobre a entrega da carga. Algumas empresas também têm rastreadores e, mesmo se a carga for levada, dá para recuperar e outras transportadoras também usam serviços de rastreamento para diminuir os prejuízos. “Além disso, as transportadoras e seguradoras estão investindo cada vez mais em processos de averbação eletrônica para o transporte de cargas”, destaca ele.
Em todo o território nacional, as movimentações de cargas devem ter um seguro para evitar prejuízos em caso de sinistro, sendo obrigatório o seguro de responsabilidade civil. Hoje, com o avanço da tecnologia, esses processos ocorrem por meio da averbação eletrônica para o transporte de cargas.
Flademir Lausino de Almeida explica que o processo de averbação eletrônica de cargas coleta todas essas informações, checa para saber se os dados da carga estão coerentes com a apólice do seguro da carga e transmite essa informação para a companhia de seguro. Tudo é registrado de forma online, todas as informações ficam armazenadas no sistema por mais de um ano. A transportadora quando emite o documento de Conhecimento de transporte, isso fica registrado no sistema da Secretaria da Fazenda (SEFAZ) de cada estado.
Desta forma, o SEFAZ responde positivamente através de um protocolo que significa a liberação fiscal da mercadoria em relação aos impostos. Para que a carga fique devidamente coberta pelo seguro, o segurado disponibiliza informações do conhecimento de transporte para o sistema da AT&M, que checa o tipo de carga e se está compatível com tipo de seguro, em relação ao trajeto da carga, distância e valores. Tudo isso é checado em frações de segundos pelos diversos sistemas da empresa, para que, caso ocorra algum sinistro, a carga esteja devidamente assegurada e a transportadora possa ser ressarcida do prejuízo.
Fonte: Divulgação
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