Governo lança plano de combate a roubo de cargas

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O governo federal publicou nesta quarta-feira (23) no Diário Oficial da União a Política Nacional de Prevenção, Fiscalização e Repressão ao Furto e Roubo de Veículos e Cargas. O objetivo é aumentar a rapidez na divulgação de informações de ocorrências de furto e roubo de veículos praticadas para as polícias.
Com a medida, o governo reforça o aplicativo Sinesp Cidadão, que ajudou a recuperar 168 mil veículos roubados entre dezembro de 2013 e agosto de 2015 em todo o Brasil.
O decreto propõe alterações nas legislações penal e de trânsito com o intuito de reduzir os índices de furtos e roubos.
Além da fiscalização e repressão aos crimes, o governo busca também implantar o uso de protocolos e certificações de segurança para identificar o lote e a unidade do produto transportado.
De acordo com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, o plano é importante para orientar e integrar os órgãos públicos de todos os estados e do Distrito federal ligados à segurança pública e do trânsito no país. “Esse projeto vai englobar ações de todos para prevenir e reprimir o roubo de cargas que passa obviamente pela articulação de muitas organizações criminosas”, afirmou.

Prejuízos

De acordo com dados da Confederação Nacional do Transporte (CNT), em 2014 o prejuízo com roubo de cargas, no Brasil, foi de mais de R$ 2 bilhões. Somente com carga perdida, foi R$ 1 bilhão. O restante compreende o valor dos 3,2 mil veículos que não foram recuperados, 22% do total furtado ou roubado.
Apesar das perdas do ano passado, o Denatran registrou, pela primeira vez, mais recuperações do que roubos e furtos de veículos.
De acordo com a publicação da CNT, somente os estados do Rio de Janeiro e de São Paulo responderam por mais de 80% das ocorrências. A região Sudeste concentra boa parte do fluxo das cargas importadas ou exportadas do Brasil. Em 2014, somente o porto de Santos movimentou mais de 111 milhões de toneladas de produtos.
“Esse projeto vai englobar ações de todos para prevenir e reprimir o roubo de cargas que passa obviamente pela articulação de muitas organizações criminosas”, afirmou.

Fonte: G1

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