6 linhas de bicudos que deixaram saudades nos motoristas

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Último bicudo à venda no Brasil, o Mercedes-Benz Atron 1635 representa uma geração inteira de caminhões que fizeram parte da vida dos caminhoneiros brasileiros. Muitos desses motoristas ainda lotam nossas redes sociais pedindo por novos modelos bicudos, um pedido um tanto quanto difícil de ser atendido pelas fabricantes.
A ideia da cabine frontal é deixar que o transportador utilize implementos maiores, consequentemente levando mais carga. A legislação brasileira considera o tamanho das composições acrescidas ao cavalo mecânico. Ou seja, a Lei da Balança estabelece que as composições tenham no máximo 18,6 m (carretas de três eixos) e 19,8 metros (bitrens). Logo, os frontais têm vantagens quando as cargas se encaixam nas seguintes características: alto valor, maior volume e menos peso.
Para que todos possam matar as saudades dos caminhões bicudos no Brasil, TRANSPORTE MUNDIAL selecionou 6 caminhões ou linhas que tiveram grande aceitação no mercado. Confira abaixo:

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Volvo NH

Substituto das linha N e NL, o NH foi fabricado pela Volvo entre os anos 1999 e 2006. 10 mil unidades da linha NH foram produzidas na fábrica de Curitiba (PR) e, além de abastecer o mercado brasileiro, a produção atendia também a Europa, Ásia, África, Oriente Médio e Américas do Sul e Central. O NH era oferecido com potências entre 340 cv e 460 cv.
Confira abaixo:

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Mercedes-Benz L

Maior sucesso da linha L, o L 1620 ‘descende’ dos caminhões lançados pela Mercedes-Benz em 1970, como os semipesados L-1313, L-1513 e L-2233, e potências a partir de 130 cv. O L 1620 teve sua produção encerrada em 2012, quando duas opções eram oferecidas: Classic, com motor de 211 cv de potência e torque de 71 mkgf, e Eletrônica, na potência de 231 cv e torque de 83 mkgf.

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Scania Série 3

Em 1991, a Scania lançou a Série 3, uma nova geração de caminhões pesados, com novos motores, caixa de mudanças e conjunto de inovações tecnológicas. São os caminhões da linha 113/143 (Geração 3), com as potências de 310 cv, 320 cv, 360 cv e de 450 cv – a maior do mercado brasileiro na época. Outro destaque foi a cabine “Topline”, com 22,5 cm mais alta que a convencional. A Série 3 inteira vendeu mais de 36 mil unidades, e foi produzida até 1998, quando foi substituída pela Série 4.

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Ford Série F

A história da Série F, uma das mais famosas da Ford Caminhões, remonta o ano de 1955, quando a fabricante se movimentou para fabricar suas primeiras picapes no Brasil. O F100 foi o primeiro modelo a ser fabricado, a partir da determinação da marca. Outros sucessos fizeram parte da Série F ao longo dos anos, como F600, F-350 e F-4000. Em 2013, a fabricante anunciou o fim da produção da Série F no Brasil, fato comemorado pela concorrência. Ao perceber a jogada errada, a Ford anunciou o retorno da linha em 2014, hoje composta pelos modelos F-350 e F-4000.

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Scania Jacaré

O L111, que foi carinhosamente batizado de Scania Jacaré, não poderia ficar da nossa lista. Lançado em 1976, o Jacaré ficou famoso por sua tonalidade laranja e pelo motor de 203 cv de potência, que era considerável para os padrões da época. O caminhão estava disponível em três versões: LS, com dois eixos traseiros, sendo um motriz e outro de apoio; LT, com dois eixos traseiros motrizes e L, na versão 4×2. No Brasil, o modelo L 111 teve 9.745 unidades comercializadas, entre 1976 e 1981.

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Mercedes-Benz Atron

Composta por alguns modelos outrora, a Linha Atron, da Mercedes-Benz, hoje conta com o último modelo bicudo à venda no mercado brasileiro, o cavalo mecânico 1635, com tração 4×2. O modelo vem equipado com motor BlueTec 5 de 6 cilindros e 345 cv de potência. Completa o trem de força o câmbio manual de 16 velocidades.
Fonte: O Carreteiro

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