Consumo de Arla 32 é 49% menor do que deveria

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A AFEEVAS (Associação dos Fabricantes de Equipamentos para Controle de Emissores Veiculares da América do Sul) estima que o consumo atual de ARLA 32 é cerca de 49% menor que o necessário para a frota em circulação. Essa defasagem está apontada em um estudo produzido pela entidade comparando a demanda estimada por ARLA 32 no Brasil com as vendas realizadas de fato.

A análise foi realizada mensalmente, entre julho de 2012 e janeiro deste ano. Portanto, começou seis meses após entrar em vigor a fase 7 do Proconve (Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores), que estabeleceu limites mais rigorosos para a emissão de poluentes pelos veículos diesel. Uma das tecnologias adotadas pela indústria foi a SCR, que utiliza o Arla 32 como reagente químico para neutralizar os gases tóxicos.
Excluindo as margens de erro e a frota que não consome Arla, a Entidade chegou a este percentual de diferença, em torno de 49%. A conclusão da Associação é que caminhoneiros e transportadoras que rodam com veículos que usam Arla (tecnologia SCR) devem estar burlando o sistema ou utilizando produto falsificado. Esta medida seria uma ação para reduzir custos da operação, mas com resultados danosos ao meio ambiente, à saúde das pessoas e até ao próprio veículo. “Regredimos uns 20 anos, pois a emissão de poluentes na atmosfera pela ausência do Arla ou uso de produto falso é de aproximadamente 4,5 vezes mais”, diz Elcio Luiz Farah, Diretor da Afeevas.

Fonte: Pé Na Estrada

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