Actros tira nota alta no agronegócio

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Depois de adquirir 15 Actros 2651 há cerca de um ano, o Grupo Cereal, sediado em Rio Verde/GO, está incorporando mais cinco unidades à sua frota de caminhões pesados utilizados no transporte de soja, farelo de soja e milho.

Os caminhões foram adquiridos pelo Grupo Cereal via leasing operacional, modalidade pela qual ao final do contrato o cliente devolve o caminhão para a fábrica ou pode optar por adquiri-lo, nesse caso pelo preço de mercado.
O fundador da empresa, Evaristo Barauna, explicou que um dos motivos que levou à aquisição de novas unidades da marca se deve ao desempenho apresentado pelos veículos no período em que já estão operando tanto na região – transportando produtos entre o local de produção e a unidade de processamento –  quanto nos trajetos entre o Estado e os Portos de Paranaguá/PR e Santos/SP.
Baraúna disse estar satisfeito com os resultados apresentados pelos veículos, os quais são compartilhados também com os motoristas da empresa. Cristiano Zanellato, por exemplo, há 10 anos no Grupo Cereal,  afirmou que está muito feliz com o caminhão, porque é um equipamento muito eficiente e também confortável.
“Esse motor de 510cv de potência impressiona e também dá boa média de consumo, na casa de 2,10km/litro com carga de 37 toneladas líquidas no bitrem”, explicou, lembrando que essa quilometragem é obtida na região devido ao relevo mais plano. Ele acrescentou que no trecho para Paranaguá o consumo é um pouquinho maior, mas por causa das condições das rodovias, principalmente buracos na pista.
Zanellato trabalha no máximo nove horas por dia, cumpre os horários previstos na Lei do Motorista. Por mês, conforme disse, roda entre oito e 10 mil quilômetros e nos períodos que transporta soja do campo para o Grupo Cereal dorme todas as noites em casa.
Nas ocasiões de viagens aos portos o pernoite é feito dentro da cabine do caminhão. “Às vezes viajamos em comboio de até três carretas da empresa e paramos em locais que já conhecemos como seguros”, completou. Lembrou também que não enfrenta problemas de longas esperas para descarregar em Paranaguá e que sempre retornar para Rio Verde carregado com adubo.
Outro ponto destacado pelo carreteiro é o banco do motorista, o qual ele classifica como ideal. “Afinal, o que faz a vida do motorista é o banco; e esse é muito bom”, acrescentando que ao final do dia ele está “inteiro” e livre de cansaço físico.

Outras observações tidas como positivas para seu dia a dia são o piloto automático e a redução do tempo de viagem obtida desde que começou a trabalhar com o Actros, há três meses, com o qual ele já rodou 25 mil quilômetros.
O responsável pela frota de caminhões do Grupo Cereal, Paulo Peres, também disse estar satisfeito com o desempenho dos caminhões Mercedes-Benz Actros 2651 na operação de transporte da empresa. Segundo ele, os veículos demonstraram ser robustos, resistentes e a média de consumo de combustível está superando a de outras marcas de caminhões da frota da empresa.
Atualmente, a frota do Grupo Cereal conta com 62 caminhões, dos quais 15 são Mercedes-Benz Actros. Os veículos operam em estradas mistas, sendo 70% em asfalto e 30% na terra e quanto consumo, Peres afirma que a média é de 2,30 com semirreboque de sete eixos e entre 1,90 e 2,10 km/litro na configuração de nove eixos.
O vice-presidente de vendas, marketing e peças e serviços e caminhões e ônibus da Mercedes-Benz, Roberto Leoncini, afirmou que agora ele bate nas portas dos transportadores com Actros e elas se abrem, porque o Actros consegue atender às necessidades do frotista ao ponto de o modelo ter se tornado uma das opções para o agronegócio.
Outros detalhes do Actros são o novo software na caixa de transmissão, tanque em alumínio com capacidade para até 1.080 litros entre outras. Este ano o Actros passa a oferecer também pacote de segurança completo, com assistente de frenagem e orientador de faixa de rolamento.As mudanças nos modelos rodoviários da Mercedes-Benz começaram a partir de 2015 com a disponibilidade do freio a tambor como item de série para os extrapesados da linha Axor e Actros 6X2 e 6X4 com eixos sem redução no cubo.
O freio a tambor é indicado pela empresa para operações mistas, nas quais o caminhão roda tanto em rodovias asfaltadas quanto em estradas de terra, bem como nas condições de intensa presença de poeira ou cascalho, como na operação do Grupo Cereal, de Rio Verde, que já iniciou as negociações para a aquisição de mais10 unidades ainda este ano, também por meio do leasing operacional (João Geraldo, de Rio Verde/GO).
Fonte: O Carreteiro

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