Assim como ocorre com os automóveis, o que tem ajudado a produção a reagir são as exportações. De janeiro a abril, as vendas externas de caminhões aumentaram 43,3% em relação ao mesmo intervalo do ano passado, somando 8.313 unidades.
As vendas internas, no entanto, estão 24,1% inferiores no comparativo com os números de 2016, com 13,1 mil unidades.
“Pelo menos o telefone voltou a tocar e estamos recebendo novas consultas”, diz o diretor da Mercedes-Benz, Luiz Carlos de Moraes, também vice-presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).
A previsão da entidade é que, somando caminhões e ônibus, deverão ser vendidos até dezembro 65,6 mil veículos dos dois segmentos, pouco acima dos 61,7 mil do ano passado.
Para a produção, é esperada alta de 26%, para 100 mil unidades, das quais 34,4 mil devem ser exportadas. A Argentina ficará com pelo menos metade desses veículos para atender à demanda de sua economia, que deve crescer 3% este ano.
Retomada moderada. Moraes espera que a recuperação das vendas comece a partir do segundo semestre. “Será uma retomada moderada”, adianta. Entre os fatores que devem ajudar a reverter a queda atual ele cita a volta do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) nacional e a provação das reformas da Previdência e trabalhista, ambas apoiadas pela Anfavea.
“A reforma trabalhista vai trazer modernização nas relações entre empresas e trabalhadores, vai reforçar os acordos negociados e vai valorizar as ações dos sindicatos”, afirma o presidente da Anfavea, Antonio Megale. “Haverá um impacto positivo nas decisões de investimentos futuros no País.” / C.S.
“Pelo menos o telefone voltou a tocar e estamos recebendo novas consultas.”
Fonte: Estadão
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