Forças de segurança federais fazem balanço positivo das operações de combate à criminalidade no Rio

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O reforço das tropas federais na segurança do Rio completou um mês nesta segunda-feira (28). E o balanço tanto dos militares, através do Comando Militar do Leste quando da Polícia Rodoviária Federal – que há 45 dias faz operação de combate ao roubo de cargas nas estradas de acesso ao Rio- é bastante positivo. No entanto, o Sindicato das Empresas do Transporte Rodoviário de Cargas e Logística do RJ (Sindicarga), acha que os resultados foram modestos diante dos custos dessas operações.


O superintendente da PRF Rafael Alvim disse que, em 45 dias da Operação Égide, nas principais estradas de acesso ao Rio, houve uma redução da incidência roubo de cargas, da ordem de 44%. Uma das estradas onde houve maior redução desse indicador, segundo Alvim, foi a Via Dutra, com 65%.


“A PRF com policiamento ostensivo baseado no trabalho de inteligência reduziu os indicadores de roubos de cargas. Em 45 dias, foram 409 presos, 29 armas apreendidas e mais de quatro mil munições apreendidas.


O porta-voz do CML, coronel Roberto Itamar, também considera positiva a participação das Forças Armadas no Plano Nacional de Segurança, apesar do curto período para avaliação, já que o auxílio militar às forças estaduais de segurança vai durar até o fim do ano.


“Um mês é um período curto para avaliar, mas todas as tarefas foram cumpridas com sucesso nas quatro grandes operações que formos chamados a participar, com cercos sem incidentes e sem vítimas, para que as forças de segurança pudessem atuar. E como se trata de um plano nacional, há que se considerar também as ações de fronteiras e em outros estados. Participamos da Operação Onerat, que tinha como objetivo o roubo de cargas, participando do cerco no Complexo do Lins e em outras comunidades. Os resultados são comentados pelos órgãos de segurança pública”, disse o coronel, destacando que as ações das forças federais continuarão em áreas determinadas pela justiça e onde o estado achar importante a presença dos militares

O Sindicarga diz que melhora foi pequena se levado o custo altíssimo dessa operação, que em um mês, custou cerca de R$ 50 milhões. De acordo com o presidente, coronel Venâncio Moura, coronel, houve uma redução pequena de roubo de cargas, de 982 em junho e julho de 2016 para 908 no mesmo período deste ano.


“Em agosto já registramos mais 600 casos, enquanto que no ano passado foram 749 roubos de cargas. A redução foi de cerca de 10%, mas os bandidos migraram para São Gonçalo, Itaboraí e Magé e é preciso acompanhar essa mancha criminal. As policiais Militar e Civil precisam fazer um grande trabalho agora para combater os grandes receptadores das mercadorias roubadas. A participação das forças federais foi muito modesta e a gente espera muito mais”, disse Moura.




Fonte: G1

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