Mercado de transportes lamenta a morte do pioneiro Raul Randon

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O fundador das Empresas Randon, o empresário Raul Anselmo Randon, morreu na noite de sábado, em São Paulo, após complicações de uma cirurgia de quadril feita em dezembro. O velório foi ontem em Caxias do Sul (RS), sede do Grupo e o corpo será cremado hoje (05/mar) em cerimônia reservada para a família. Filho de uma família de imigrantes italianos que fixaram no Rio Grande do Sul, seu Raul – como era conhecido – completaria 89 anos em 6 de agosto desse ano.
Junto com o irmão Hercílio, Raul Randon fundou uma pequena oficina mecânica em 1949, para produção de freios para caminhões. Na esteira do crescimento da indústria automobilística a empresa acabou se tornando um conglomerado, hoje composto por nove empresas que empregam 7.800 funcionários no Brasil e no exterior. Além da produção de implementos rodoviários, caminhões especiais e autopeças, o empresário também se dedicava à produção agropecuária, incluindo uvas, vinhos, gado, queijo e até um misto de javali e porco.
Seu Raul era uma pessoa generosa, que sabia cultivar amigos e encantar as pessoas com sua simplicidade e uma prosa divertida. Sua morte foi lamentada por incontáveis manifestações de empresários, políticos e amigos, tanto do mercado de transportes como de outros ramos de atividade.
“Ele sempre foi a base de tudo na empresa, uma referência, uma pessoa que apostava nos sonhos de todos que estavam ao seu lado, seja da família ou de um funcionário”, relata David Randon, filho de Raul e atual presidente da Randon.
Além de David, Raul Randon deixa a esposa, Nilva D’Agostini Randon, com fora casado por 62 anos, outros quatro filhos, dez neto e uma bisneta.
 Fonte: Frota&Cia

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