Ao menos 26 pessoas foram presas nesta terça-feira (17) pela Polícia Federal durante uma operação contra suspeitos de roubos de carga em Alagoas e mais cinco estados. A operação denominada Transbordo cumpre 182 mandados judiciais expedidos pela 17ª Vara Criminal de Maceió. Estima-se que a organização criminosa tenha causado um prejuízo superior a R$ 8,6 milhões, só em relação a roubo de cargas e caminhões.
Inicialmente, a Polícia Federal havia informado que tinham sido expedidos 64 mandados de prisão e 106 de busca e apreensões. O número foi atualizado às 10h40.
A operação ocorre em Maceió, São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Ceará e Pernambuco. Segundo a PF, 4 pessoas foram presas em Alagoas. Em São Paulo, sete pessoas foram presas e armas, veículos e dinheiro foram apreendidos.
Ao todo são cumpridos 72 mandados de prisão e 107 de busca e apreensão, a maioria deles em São Paulo. Além disso, a Justiça expediu três mandados de interdição de empresas envolvidas em receptação de mercadorias roubadas, na cidade de São Miguel dos Campos, Litoral Sul de Alagoas.
- São Paulo - 48 de busca e apreensão e 32 de prisão
- Bahia - 37 de busca e apreensão e 25 de prisão
- Alagoas - 18 de busca e apreensão e 11 de prisão
- Rio de Janeiro - 2 de busca e apreensão e 2 de prisão
- Pernambuco - 1 de busca e apreensão e 1 de prisão
- Ceará - 1 de busca e apreensão e 1 de prisão
- Segundo a PF, a operação visa desarticular uma organização criminosa envolvida em crimes de furto e receptação de cargas e caminhões em diversos estados do Nordeste e Sudeste, valendo-se de falsas comunicações de crimes de roubo, além de adulteração de veículos, golpes em seguradoras e outros delitos.A organização criminosa contava com a participação dos motoristas dos caminhões, que simulavam terem sido sequestrados por assaltantes, enquanto outros integrantes realizavam a desativação dos dispositivos de segurança do caminhão e a subtração da carga. Depois disso, o motorista ia até a polícia para registrar a falsa comunicação do crime.Segundo as investigações, a organização criminosa não tinha um tipo de mercadoria preferencial como alvo. Eles atuavam em qualquer frente, desde que fosse mercadoria (têxtil, eletrônicos, alimentos etc).A investigação foi realizada pela Superintendência da Polícia Federal em Alagoas, com o apoio da Polícia Rodoviária Federal.
Fonte: G1
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