Quadrilha faturava R$ 10 milhões por mês com roubo de cargas em SP

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Os quatro homens detidos na segunda-feira (30) suspeitos de roubo de carga, na Rodovia Castello Branco, em Sorocaba (SP), tiveram a prisão convertida em preventiva. Uma mulher que também havia sido detida foi liberada. O grupo é suspeito de integrar uma das maiores quadrilhas de roubo de carga do país.
A investigação mostra que o bando movimentava R$ 10 milhões por mês e a lista de empresas que compravam as cargas roubadas pode chegar a 50. O principal comprador é um empresário de Cabreúva, que já está preso.
Na manhã desta terça-feira (31), a Polícia Civil de São Paulo cumpriu 25 mandados de prisão e 39 de busca e apreensão contra criminosos especializados em roubos de carga.
Os procurados foram sendo levados para a delegacia de Santo André, sendo nove homens e uma mulher. A quadrilha agia nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.
De acordo com a polícia, outras oito pessoas foram presas desde o começo do ano, quando começaram as investigações. Mesmo assim, dois homens continuavam orientando os ladrões de dentro do CDP de mauá por telefone.
A polícia diz que a quadrilha se especializou em roubar matéria-prima. O produto principal é o polietileno, grãos brancos e amarelos usados na fabricação de plástico. É o chamado ouro branco, que deu nome à operação.

Em um depósito, localizado em Mauá, os policiais encontraram fios e cabos de cobre, além de uma carga de leite em pó importado. Cerca de 30 pessoas faziam parte da estrutura, que contava com logística financeira e para esconder e transportar as cargas.
Outro galpão, com mais de mil metros quadrados, usado pela quadrilha ficava em Sorocaba, às margens da Rodovia Castello Branco. Quatro pessoas foram presas no local, que tinha caminhões roubados e uma carga de placas de cobre roubada de um caminhão que saiu de Curitiba (PR). A carga foi avaliada em R$ 1 milhão.
O galpão, alugado por R$ 20 mil por mês, também era usado para adulterar chassis e placas de veículos. Para não levantar suspeitas, os criminosos utilizavam bloqueadores de sinal de GPS para os veículos não serem encontrados pelas empresas.

Fonte: G1

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