Volvo VNL: protótipo de caminhão autônomo é revelado para os EUA

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A condução autônoma pretende aliviar a altíssima carga de trabalho dos caminhoneiros nos EUA, se eles existirem até lá. Com o país recrutando adolescentes para dirigir, o caminhão autônomo surge como alento para os quase meio milhão de motoristas de longa distância.

Para atender esses profissionais que cruzam a América, a Volvo apresentou um protótipo de condução autônoma de seu caminhão VNL, um sueco naturalizado americano, por assim dizer. Equipado com um drive de direção automática da empresa Aurora, o veículo é apto para guiar-se nas longas highways americanas.

Com pretensão de atingir o Nível 4 de automação automotiva, o VNL tem o sistema Volvo Dynamic Steering, desenvolvida para não ter falhas. Volvo e Aurora esperam que ele seja totalmente independente do homem para rodar por conta própria em alguns trechos ou condições de rodagem.

Isso permitiria que o condutor descansasse na enorme cabine do VNL enquanto o veículo dirigisse sozinho, reduzindo o estresse e cansaço em viagens muito longas. Com ênfase na segurança rodoviária, a tecnologia tende a evoluir, porém, precisa esperar também por aprovações legais.

Nos EUA, não há nenhuma lei que autorize o transporte de cargas por veículos comerciais autônomos nessa condição. Por isso, o VNL é testado pela Volvo na Noruega e Suécia. Com diversos sensores e radares, o VNL760 usado no projeto tem radares lasers LiDAR no alto da cabine e nas laterais, dispostos para fazer uma varredura completa.

A Volvo decidiu criar um design diferenciado e fluido para os suportes desses dispositivos que escaneiam o mundo em volta do caminhão, auxiliado por um radar de longo alcance, navegação GPS topográfica, câmeras inteligentes e sensores ultrassônicos, tudo fusionado num super chip Aurora Driver.

Contudo, mesmo assim, ainda não se sabe quando entrará em comercialização e nem quanto custará. De qualquer forma, a tecnologia não eliminará o condutor, ainda que seja uma profissão em extinção, pelo menos no Reino Unido, que vive uma crise com escassez de alimentos e combustíveis por não existirem mais motoristas profissionais.

Nesse caso, a condução autônoma seria um alívio num setor que perdeu 100.000 vagas e colocou a quinta economia do mundo numa situação caótica. Nos EUA, há um jogo político envolvendo o setor de transportes. A tecnologia, nesse caso, poderia reduzir a carga de trabalho, porém, os custos extras podem reduzir ainda mais os salários, já considerados ruins.

Fonte: Noticias Automotivas

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